Tenho uma raiva dentro de mim à mais de 1 ano...nem sempre me lembro dela...mas sei que está lá, por vezes até adormecida, infelizmente tem sono leve e desperta à mais pequena circustância.
Ao longo do último ano não passou um dia sem que me lembra-se do cerne dessa raiva, do factor gerador, uma curiosidade mórbida leva-me a não me distanciar totalmente, por vezes acabo por saber coisas que até nem quero...mas elas parecem serem atraidas por mim, diria uma querida amiga se me lesse que não são elas que são atraidas por mim mas sim que sou eu que as atraio pois não consigo deixar de pensar nelas, terá razão eventualmente.
Racionalmente sei que não vale a pena pensar sobre o assunto, nada do que eu pense mudará o que foi feito, nada do que eu pense muda a dor que eu senti, antes pelo contrário, acho que sempre que me recordo vivencio a mesma dor... não me apetece mais, honestamente não me apetece mais..mas ainda não consigo perdoar.
Tenho de perdoar duas pessoas, espero conseguir faze-lo, porque senão nunca serei totalmente livre, uma parte de mim não será feliz, a parte que relembra e eu não quero lembrar.
Gostava de ter um botão de delete seria tão mais fácil.
Hoje enquanto almoçava dava na televisão um programa da Oprha, curiosamente falavam da importância do perdoar, de seguir em frente.
Vou pesquisar, concerteza com tanto livro nas livrarias haverá alguma coisa sobre o tema.
Se alguém tiver alguma dica a gerência agradece.
Este fardo é demasiado pesado, não me apetece carregar mais com ele.
Com 40 aninhos de vida esta Mulherzinha ja passou por várias situações, aqui ficam os desabafos da alma e os consolos de por quem aqui passar
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
A raiva e o perdão...
Locais para fumadores
Abaixo ficam o nome de alguns locais onde se pode fumar, saiba onde pode fumar um cigarrinho depois de uma refeição, de um café ou mesmo enquanto dança.
pede-se desde já a colaboração dos ilustres visitantes, se conhecerem algum que não conste da lista abaixo é favor avisar!
RESTAURANTES
Grande Lisboa
A Lareira (Aveiras de Cima)
Albapólvora (Oeiras)
Aveiramariscos (Aveiras de Cima)
Armazém do Sal (Azambuja)
Casa da Dízima (Paço de Arcos)
Casa do Largo (Cascais)
Culto da Tasca (Sintra)
Dois ao Quadrado (Sintra)
Estoril Mandarim (Estoril)
Estrela do Zambujal (S. D. Rana)
La Coccinella (Paço de Arcos)
Maré–Alta (Massamá)
Mata–Bicho (Carcavelos)
Meson Andaluz (Cascaishopping)
O Barril (Alenquer)
O Cancela (Massamá)
O Canto (Queluz)
O Fialho (Amadora)
Os Arcos (Paço de Arcos)
O Paladar (Carcavelos)
O Paragem (Odivelas)
Pancitas (Queluz)
Pátio do Lenhador (Cascais)
Pátio dos Leitões (Amadora)
Peixe na Linha (Parede)
Porto Santa Maria (Cascais)
Regiões (Cacém)
Sacolinha (Cascais)
Visconde da Luz (Cascais
Lisboa
Alecrim às Flores
Apuradinho
A Severa
A Tasca do Careca
Be Gold
Bica do Sapato
Bonjardim
Braseiro do Lavrador
Capricciosa Caruso
Casa Mia
Casino Lisboa
Cervejanário
Cervejaria Portugália (Almirante Reis)
Cervejaria Portugália (Cais do Sodré)
Cervejaria Sem Palavras
Chimarrão (Monsanto)
City Café
City Lounge
El Corte Inglés (restaurante 7.º piso)
Faz Figura
Found You
Fonte da Arcada
Forno Velho
Galito
Gambrinus
Gemelli
Gôndola
Grande Elias
Japa
Lábios de Vinho
Ladeira
La Moneda
Lamosa
La Rúcula
Lisboa à Noite
Marisqueira O Nunes
Mercado do Peixe
O Cantinho dos Caracóis
O Carteiro
O Funil
Olivier Orange
Pabe Palmeira
Pap'Açorda
Papo Cheio
People
Piazza di Mare
Pinóquio
Pizaria Lucca
Purex
República da Cerveja
Restaurante Alfândega
Restô do Chapitó
Rodelas
Sabor do Brasil
Saguin S
olar dos Presuntos
Solar Pombalino
Santa Marta
Santo António de Alfama
Snob Stop do Bairro
Vila Graça
VirGula
CAFÉS GRANDE LISBOA
Ant. Serafim Escudeiros (Rio de Mouro)
Astória (Parede)
Café da Vila (Mafra)
CNG (Parede)
Croissanteria Paula (Azambuja)
Grão de Café (S. Domingos de Rana)
Grilo (Carcavelos)
Pigalle (Amadora)
Ponto Final (Oeiras)
Suave (Parede)
Super-Cheio (Sintra)
LISBOA
A Brasileira
Atenas Boulevard
Café Inn
City Café
Cup & Cino
El Corte Inglés (cafetaria da semicave)
Flor das Avenidas
Império
Kakalharas Noobai
São Bento
The Taste Maker
BARES/DISCOTECAS
GRANDE LISBOA
Bar Horaga (Torres Vedras)
Casino Estoril
English Bar (Estoril)
Nova Iorque (Azambuja)
LISBOA
2Good
A Capela
Art-Bar
Bar do Bairro
Belém Bar Café
Blues Cafe
Buddha Bar
BSCachimbo
Clube de Portugal
Cena de Copos
Chily
Copenhagen
Cocas Garden
Doca de Santo
Eclipse
Finalmente
Fox Trot
Frágil
Incógnito
Jamaica
LiquidLoft
LoungeLux
Majong
Maria Caxuxa
Music Box
Old Vik Bar
Olivier Café
Plateau
ProcópioTrumps
pede-se desde já a colaboração dos ilustres visitantes, se conhecerem algum que não conste da lista abaixo é favor avisar!
RESTAURANTES
Grande Lisboa
A Lareira (Aveiras de Cima)
Albapólvora (Oeiras)
Aveiramariscos (Aveiras de Cima)
Armazém do Sal (Azambuja)
Casa da Dízima (Paço de Arcos)
Casa do Largo (Cascais)
Culto da Tasca (Sintra)
Dois ao Quadrado (Sintra)
Estoril Mandarim (Estoril)
Estrela do Zambujal (S. D. Rana)
La Coccinella (Paço de Arcos)
Maré–Alta (Massamá)
Mata–Bicho (Carcavelos)
Meson Andaluz (Cascaishopping)
O Barril (Alenquer)
O Cancela (Massamá)
O Canto (Queluz)
O Fialho (Amadora)
Os Arcos (Paço de Arcos)
O Paladar (Carcavelos)
O Paragem (Odivelas)
Pancitas (Queluz)
Pátio do Lenhador (Cascais)
Pátio dos Leitões (Amadora)
Peixe na Linha (Parede)
Porto Santa Maria (Cascais)
Regiões (Cacém)
Sacolinha (Cascais)
Visconde da Luz (Cascais
Lisboa
Alecrim às Flores
Apuradinho
A Severa
A Tasca do Careca
Be Gold
Bica do Sapato
Bonjardim
Braseiro do Lavrador
Capricciosa Caruso
Casa Mia
Casino Lisboa
Cervejanário
Cervejaria Portugália (Almirante Reis)
Cervejaria Portugália (Cais do Sodré)
Cervejaria Sem Palavras
Chimarrão (Monsanto)
City Café
City Lounge
El Corte Inglés (restaurante 7.º piso)
Faz Figura
Found You
Fonte da Arcada
Forno Velho
Galito
Gambrinus
Gemelli
Gôndola
Grande Elias
Japa
Lábios de Vinho
Ladeira
La Moneda
Lamosa
La Rúcula
Lisboa à Noite
Marisqueira O Nunes
Mercado do Peixe
O Cantinho dos Caracóis
O Carteiro
O Funil
Olivier Orange
Pabe Palmeira
Pap'Açorda
Papo Cheio
People
Piazza di Mare
Pinóquio
Pizaria Lucca
Purex
República da Cerveja
Restaurante Alfândega
Restô do Chapitó
Rodelas
Sabor do Brasil
Saguin S
olar dos Presuntos
Solar Pombalino
Santa Marta
Santo António de Alfama
Snob Stop do Bairro
Vila Graça
VirGula
CAFÉS GRANDE LISBOA
Ant. Serafim Escudeiros (Rio de Mouro)
Astória (Parede)
Café da Vila (Mafra)
CNG (Parede)
Croissanteria Paula (Azambuja)
Grão de Café (S. Domingos de Rana)
Grilo (Carcavelos)
Pigalle (Amadora)
Ponto Final (Oeiras)
Suave (Parede)
Super-Cheio (Sintra)
LISBOA
A Brasileira
Atenas Boulevard
Café Inn
City Café
Cup & Cino
El Corte Inglés (cafetaria da semicave)
Flor das Avenidas
Império
Kakalharas Noobai
São Bento
The Taste Maker
BARES/DISCOTECAS
GRANDE LISBOA
Bar Horaga (Torres Vedras)
Casino Estoril
English Bar (Estoril)
Nova Iorque (Azambuja)
LISBOA
2Good
A Capela
Art-Bar
Bar do Bairro
Belém Bar Café
Blues Cafe
Buddha Bar
BSCachimbo
Clube de Portugal
Cena de Copos
Chily
Copenhagen
Cocas Garden
Doca de Santo
Eclipse
Finalmente
Fox Trot
Frágil
Incógnito
Jamaica
LiquidLoft
LoungeLux
Majong
Maria Caxuxa
Music Box
Old Vik Bar
Olivier Café
Plateau
ProcópioTrumps
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Vantagem de ter um Amante!
Mandaram-me este texto hoje por mail, achei engraçado e quiçá com alguma verdade.
Aqui fica!
oi provado, após acompanhamento de vários casos, que toda mulher
precisa de dois homens: um em casa e outro fora de casa.
Para entender, é muito simples:
O marido cuida da parte financeira, paga as contas dos filhos, da
esposa e da casa. O outro cuida de você.
O marido fala dos problemas, das contas a pagar, das dificuldades do
dia.
O outro fala da saudade que sentiu de você durante a sua ausência.
O marido compra uma roupa nova para ir a um compromisso de trabalho.
O outro tira essa mesma roupa só pra você.
O marido dorme com aquela camiseta velha e de cueca (as vezes até de meia). O outro dorme completamente nu, abraçadinho a você.
O marido reclama das coisas que tem que consertar em casa. O outro te recebe no apartamento onde tudo funciona perfeitamente.
O marido telefona pra casa e fica perguntando o que tem que comprar no talho, no supermercado, padaria e etc.
O outro telefona só pra dizer que comprou um champgne que você vai adorar.
O marido reclama do chefe, do trabalho, do cansaço de acordar cedo.
O outro reclama a sua ausência e os dias que fica sem te ver.
Bem, você vai me perguntar : - Por que não trocar o marido pelo amante?
Pelo simples fato de que o amante, se for viver com você, passará para o papel de marido e logo, logo, você precisará arrumar outro.
Ah...esqueci o imprescindível.... o outro nunca vai tomar cerveja com
os amigos numa sexta-feira!!
Aqui fica!
oi provado, após acompanhamento de vários casos, que toda mulher
precisa de dois homens: um em casa e outro fora de casa.
Para entender, é muito simples:
O marido cuida da parte financeira, paga as contas dos filhos, da
esposa e da casa. O outro cuida de você.
O marido fala dos problemas, das contas a pagar, das dificuldades do
dia.
O outro fala da saudade que sentiu de você durante a sua ausência.
O marido compra uma roupa nova para ir a um compromisso de trabalho.
O outro tira essa mesma roupa só pra você.
O marido dorme com aquela camiseta velha e de cueca (as vezes até de meia). O outro dorme completamente nu, abraçadinho a você.
O marido reclama das coisas que tem que consertar em casa. O outro te recebe no apartamento onde tudo funciona perfeitamente.
O marido telefona pra casa e fica perguntando o que tem que comprar no talho, no supermercado, padaria e etc.
O outro telefona só pra dizer que comprou um champgne que você vai adorar.
O marido reclama do chefe, do trabalho, do cansaço de acordar cedo.
O outro reclama a sua ausência e os dias que fica sem te ver.
Bem, você vai me perguntar : - Por que não trocar o marido pelo amante?
Pelo simples fato de que o amante, se for viver com você, passará para o papel de marido e logo, logo, você precisará arrumar outro.
Ah...esqueci o imprescindível.... o outro nunca vai tomar cerveja com
os amigos numa sexta-feira!!
Trair
Se a mentira... deslavada.. que embaça minha alma..
É a regra do viver... do pensar de cada ser....
Se não sente pelo outro..
Compaixão... respeito.. consideração
Porque prender em laços tênues... com palavras dissonantes...
Dizendo amor .. só um instante..
Te amarei eternamente Só pôr hora me permite..
Meu agir inconseqüente..
Não permites tu o traidor..
Não permites tu o traidor..
Perceberes nesse ser
Que te adora com ardor
A ânsia e a tristeza que a tua conduta indecorosa..
com malícia e arrogância
imprime em tom marcante
na pele dessa amante!
Será que não vês.. que tu com a tua conduta pobre
Será que não vês.. que tu com a tua conduta pobre
Enganas.... mente .. corrompe
O mais belo sentimento
Que faz do homem um ser nobre??
Podes dormir esta noite..
Podes dormir esta noite..
Sem sonhares.... e sem chorares..
Alguém muito sozinho..
Num cantinho escondidinho...
Com olhos embaçados
Chora com o peito estraçalhado!
(Isolda)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Tarot
A palavra tarot na língua portuguesa (ou em outras línguas: tarot, tarock, tarok, tarocco, tarocchi etc) não possui uma tradução específica, ninguém sabe ao certo sua real etimologia; contudo, podemos entender que a função de seus jogos e estudos seja revelar "um novo caminho ou postura perante os objetivos".
Ele é considerado um alfabeto simbólico composto por imagens arquétípicas as quais estão baseadas na vida humana no seu complexo sentido de começo-meio-fim.
O tarot também pode ser considerado como um diagrama da vida, uma mensagem do inconsciente ou até a ponte entre o plano terrestre e o espiritual.
Assim, neste contexto, o tarot serve tanto para uma orientação psicológica ou terapêutica quanto para a adivinhação ou predição do futuro; também, para muitos, é considerado o melhor veículo para o autoconhecimento.
O tarô tradicional possui 78 cartas, cada qual é denominada de arcano, palavra que significa "mistérios ou segredos a serem desvendados" e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX que até então se chamava trunfos.
O tarô tradicional possui 78 cartas, cada qual é denominada de arcano, palavra que significa "mistérios ou segredos a serem desvendados" e foi incorporada pelos ocultistas do século XIX que até então se chamava trunfos.
Ninguém sabe ao certo de onde veio ou, exactamente o porquê da sua invenção, os mais antigos tarots e documentos referentes a este jogo datam do final do século XIV.
Já alguma vez consultaram uma taróloga???
Acredito que se ainda não o fizeram provavelmente ficariam surpreendidos com as respostas às questões colocadas.
Se alguma vez quiserem experimentar é só entrar em contacto :=)...é que eu tenho a mania que sou taróloga...alguns dizem que até não sou má ;) ( esta minha falta de modéstia um dia ainda me mata...risos)
Etiquetas:
Consultas Terapias Complementares,
Tarot
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
No seguimento do post anterior...Verão Azul!
Eu sei que estão a assobiar, tão, tão, bora lá, toca a assobiar com força para mandar qualquer tristeza embora!!
Um presente para a geração dos 30-40....a tal geração "rasca"...
Hoje nos meus divagueios habituais pela net descobri um texto do Nuno Markl sobre a minha geração, a chamada "geração rasca"....aqui o partilho com todos vocês ilustres visitantes deste meu humilde espaço.
Leiam, os da geração rasca recordem e ponham um sorriso na cara os que não são da geração rasca roam-se de inveja por terem nascido uns anitos mais tarde!
"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem?", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...", era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim. Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D' Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"... Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada. "
Leiam, os da geração rasca recordem e ponham um sorriso na cara os que não são da geração rasca roam-se de inveja por terem nascido uns anitos mais tarde!
"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem?", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...", era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim. Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D' Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente. No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"... Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta. Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada. "
Os dois...
"Os dois Sandra...os dois..." ...é sempre tão bom ouvir!
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Os cantores....da minha terra!
Zé Pinho,
Saudades de te ouvir amigo!
Ontem por uma frase que me disseram veio-me à memoria uma canção que
cantavas muito naquele repertório que todos conheciamos tão bem !
Aqui fica a letra , pois a musica essa ainda não a achei aqui pela net!
Em trovador me tornei
se a voz do povo me chama eu com ela cantarei
Saudades de te ouvir amigo!
Ontem por uma frase que me disseram veio-me à memoria uma canção que
cantavas muito naquele repertório que todos conheciamos tão bem !
Aqui fica a letra , pois a musica essa ainda não a achei aqui pela net!
Em trovador me tornei
se a voz do povo me chama eu com ela cantarei
Em trovador me tornei
áo dobrar a Taprobana
destes caminhos que andei
Do sangue se faz a trova
trova que é gosto da vida
e junto à morte se prova
Deixei a paz destes rios com o meu povo eu embarquei
e fui à guerra e voltei
à triste paz destes rios
de minha pátria não sei
perdeu-se em velhos navios
Já vi homens que morriam
por qualquer coisa que amavam
já vi homens que cantavam e assim cantando morriam
já vi homens que matavam
por razões que não sabiam
Vi grandes senhores e gente
que não tem nenhum favor
vi sempre o fardo da dor
às costas da pobre gente
nem minha trova dá flor se tal mundo se consente
Não venho matar o rei
nem eu sou nenhum Buíça
com trovas entro na liça
não tenho as armas do rei
canto a favor da justiça
em trovador me tornei
áo dobrar a Taprobana
destes caminhos que andei
Do sangue se faz a trova
trova que é gosto da vida
e junto à morte se prova
Deixei a paz destes rios com o meu povo eu embarquei
e fui à guerra e voltei
à triste paz destes rios
de minha pátria não sei
perdeu-se em velhos navios
Já vi homens que morriam
por qualquer coisa que amavam
já vi homens que cantavam e assim cantando morriam
já vi homens que matavam
por razões que não sabiam
Vi grandes senhores e gente
que não tem nenhum favor
vi sempre o fardo da dor
às costas da pobre gente
nem minha trova dá flor se tal mundo se consente
Não venho matar o rei
nem eu sou nenhum Buíça
com trovas entro na liça
não tenho as armas do rei
canto a favor da justiça
em trovador me tornei
O mais lindo poema de amor...
How do I love thee? Let me count the ways...
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to useIn my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,I shall but love thee better after death.
(Elizabeth Barrett Browning)
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with a passion put to useIn my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints, --- I love thee with the breath,Smiles, tears, of all my life! --- and, if God choose,I shall but love thee better after death.
(Elizabeth Barrett Browning)
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
A morte...
" A morte não acaba com a vida de quem se foi, na realidade a morte mata quem continua vivo e fica aqui sofrendo e chorando por quem se foi." (Thaís Moura - 91)
Ai Timor....
Emocionavas-te sempre ao ouvir esta música, hoje emocionei-me eu por ti...saudade querida avó!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Vontade de um abraço.....
Vontade de Um Abraço
De repente deu-me vontade de um abraço...
Uma vontade de entrelaço, de proximidade.. de amizade..sei lá..
Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores... Que fale sobre os amores, que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade de poder rever saudade de um abraço.
Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras..sei lá.
Lembrar do calor das mãos acariciando as costas a dizer.. "estou aqui."
Lembrar do trançar dos braços, envolventes e seguros afirmando "estou com você"..
Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento ..sei lá..
abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço... abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço...
abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço...
O que importa é a magia desse abraço!
A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!!
Que afaste toda e qualquer angústia.
Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração..
Que traduza a amizade,o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar em você... nessa sua energia, nessa sua sensibilidade que sabe entender o por quê... nessa vontade desse abraço.
(Vinicius Moraes)
(Vinicius Moraes)
Direito de estar triste!
è um direito que me assiste!
Estou triste, tenho esse direito, tal como em outras alturas tenho o direito de estar alegre, de rir de dar gargalhada.
Mas agora estou triste!
Foram etes ultimos 15 dias se calhar dos mais avassaladores dos últimos 3 anos, não vou enumerar aqui as causas, elas são muito minhas , mas fizeram de mim neste momento uma pessoa com poucos motivos para sorrir.
Estar triste não é sinal de fraqueza, antes pelo contrário é um sinal que de saudavelmente sei lidar com emoções menos boas que nos acontecem a todos ao longo da vida. É não ter verginha de mostrar aos outros que não estamos bem, não para que tenham pena de nós, não para que pensem em nós como uns coitadinhos, mas para que nos vejam tambem com a capacidade que todos temos de sofrer por coisas bem reais.
Por isso mesmo aqui o afirmo:
Estou triste!
Vai passar esta triseza em sei, mas é um processo doloroso é verdade mas necessário para puder voltar a sorrir.
E eu vou voltar a sorrir, esta é também uma certeza!
Estou triste, tenho esse direito, tal como em outras alturas tenho o direito de estar alegre, de rir de dar gargalhada.
Mas agora estou triste!
Foram etes ultimos 15 dias se calhar dos mais avassaladores dos últimos 3 anos, não vou enumerar aqui as causas, elas são muito minhas , mas fizeram de mim neste momento uma pessoa com poucos motivos para sorrir.
Estar triste não é sinal de fraqueza, antes pelo contrário é um sinal que de saudavelmente sei lidar com emoções menos boas que nos acontecem a todos ao longo da vida. É não ter verginha de mostrar aos outros que não estamos bem, não para que tenham pena de nós, não para que pensem em nós como uns coitadinhos, mas para que nos vejam tambem com a capacidade que todos temos de sofrer por coisas bem reais.
Por isso mesmo aqui o afirmo:
Estou triste!
Vai passar esta triseza em sei, mas é um processo doloroso é verdade mas necessário para puder voltar a sorrir.
E eu vou voltar a sorrir, esta é também uma certeza!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Saudade...
A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração....
sábado, 5 de janeiro de 2008
Quando não se consegue dormir...
Para ti minha querida...saudade
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